quinta-feira, abril 06, 2006

Só sou que nada sou


Curto rodar nesses ninhos de vento
Neste curto espaço de tempo
Porque faz calor e faz frio
Como toda uma dor tomada de vazio
(Ao relento...)

Eu não tenho medo, eu o sinto
Como o cheiro das minhas imperfeições mais humanas!
Estou tão certa quanto um e um são dois
Digladiando entre si questões insolúveis
(Que dirá insanas...)

Creio na visão atéia dos meus próprios eus
Revestidos d'uma áurea intransponível
Mas afoita vou e quero ver
Até aonde dará o meu ser
Se nos seus, se no deus
Sabendo que jamais alcançarei os céus.

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