sábado, abril 15, 2006

Poema asseado



Arranho as portas do nariz para tirar o ranho
Tomo um banho de você nesse jogo sujo
É um outro falando do mal lavado
E eu aqui me ensaboando vendo o nu pelado
Ah deixa de ser asanhado, homem!
Vá se pentear, macaco!
Palhaço descabelado não conta
Piada cabeluda, nem de passarinho fujo!

Ronca o estômago do mal comido
A precisar de uma lavagem descerebral
Na mente poluída, na polução noturna
Dar descarga na comida é um ato racional?
Enquanto os porcos racionam água
E mal por cima farelos comem
Vou varrendo essa rima
Pra debaixo do tapete da anágua...

Nenhum comentário: