Chumaços brancos deitados De pernas para o ar no azul Cospem nas cabeças das casas O que lhes dão na telha. O guarda-chuva não a guarda, Protege só 70% da massa aquorpórea. Isso quando não se pisa a lama Ou vem um jato de poça atropelada... Perde-se água óbvia na urina do excesso sêdico, no suor do esforço, na ejaculação, Na bolsa fecunda que estoura, na saliva oscular, na comoção deslavada Que é preciso fechar as janelinhas cilhoentas da alma para não molhar, para não estragar o penteado do que os outros vão pensar. Afunda qualquer imagem. Mas eu sei nadar!
3 comentários:
Humm, primeiro texto seu q leio. Vc é brincalhona assim mesmo, ou é um exercício?
Masturbação literária! E aí, achou gozado?
moça vc escreve bem...aliás muito bem...bom....até mais...
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