segunda-feira, fevereiro 27, 2006

A Charneca em flor


Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!
(Florbela Espanca)
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Esta flor, de alma mui culta e bela, espancou a minha e fez brotar uma inspiração singularmônica. Indentifico-me com ela sempre que leio suas pétalas em florescer eterno e selvagem. Jamais passa desapercebido o aroma de um passado tão presente em meus dedos de poetisa em flor. Quero crescer como ela em minhas idiossincrasias, suicidando a hipocrisia, criando em sangue e calor! Descansa, jovem espírito fatigado. Descansa e repousa tuas benesses sobre as cabeças moças, incompreendidas, inconstantes! Adeus, Florbela!
A Deus!

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