sábado, novembro 19, 2005

INFLUENZA virus

Não é a gripe aviária, mas minhas vias aéreas estão obstruídas no momento.
Das fossas nasais fez-se um córrego. Do pijama, a melhor vestimenta. Palidez na tez olheirada em roxo. A dor impregnada no corpo.
Quem foi o desgraçado que me presenteou com sua saliva infecta? Maldito vento trazedor de mazelas!
A febre convida o frio e o cobertor, o calor instala suas corizas infernais. Ai, meus sais...
O raciocínio não transpassa bem, há o peso na cabeça.
Tudo lateja. Às vezes é bom, mas minha lâmpada fraqueja. Necessito da cama. Estou mole e amassada.
O chá muito me agrada, aquece as vocais cordas às quais se amarraram gritos residuais. Tosse carregada, peito chiante. Basta, fecho as cortinas. Amanhã não verei o Sol tão cedo! Passem-me as Aspirinas...

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