sábado, novembro 05, 2005

Alone, at Last!



Deixe-me aqui... Quero a companhia sincera da solitude. Pessoas me confundem. É a velha história da multidão-ninguém e a do grão de areia que se desfaz na tempestade de vento. Sou a flor dente-de-leão a pairar no não sei onde das frestas cinzas apertadas. Isso é liberdade? Talvez, ao menos a sós posso liberar meus instintos primitivos, vomitar soluços contidos e matar a dor que eu nem sabia. Fico aqui a duelar com minhas incongruências sonoras, gritando com meus princípios sem causa, tudo por causa da vida. E ela me angustiaria por completo se não houvesse a arte. Minha mente surrealista quer a valsa dos relógios perpendiculares. Pego um Cadillac rosa conversível, ligo meu rock'n roll divino e vou às alturas... Acho que caí no sono. Que bom e que pena! Descanso o corpo, mas não é real. Pelo menos não caí da cama e meu espírito vive a seguir viagem... Até a próxima projeção astral!

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