As horas molham e acabam por encurtar o tecido do tempo. Nódoa na roupa dos apressados que tentam lanchar na montanha-russa, tentam vencer a lei da gravidade. Tão graves eles, compenetrados, indissolúveis... Os relógios pulsam mais que os próprios pulsos. São capazes de cortar os pulsos se lhe fazem sangrar o tempo. Fazem uma tempestade e já querem ser deuses. O copo com água sorvido parcimoniosamente rende mais saúde; a temperança, sede; o lazer, uma rede a balançar feito pêndulo, sem cucos, mas cocos do lado. Que horas são? Tão bom perder a noção do tempo por alguns minutos. Afinal, os olhos são tão diminutos que mal se apercebem do bater das asas de um colibri, porque já se ouvem as batidas dos sinos. Então me deixem aqui debaixo das cobertas, livre do desperdício d'um terço da vida que se reza.
Só estou sonhando!
Só estou sonhando!
2 comentários:
Li seu perfil...li alguns dos seus posts...
vc se refere a muitas coisas,q ando a pensar sobre mim msm e o meio em q vivo!
gostei da sua maneira de se expressar...
*A solidão...uma maneira de conhecer-mos a nós mesmos!*
Gostei da sua forma de pensar e expressar o q vc sente...
*Nada melhor do que nossa solidão pra descobrir os nosso próprio eu *
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