Jamais sem sonho amanheci.
Só consigo dormir e acordar sonhando
Com o dia em que serei feliz chorando,
Já que o riso por si só não ri.
Ao vivo e a cores muito conheci
Das dores aleijadas caminhando,
Das feridas abertas entrecortando
Os frutos do deserto que colhi.
Areia não penetra olho fechado
E meu colírio soro só o deixa inchado,
De molho em fantasias visíveis.
Ah, se fosse realizado em cada bocejo
Um bocado acordado do meu desejo!
Assim todos os sonhos seriam possíveis.
quarta-feira, março 08, 2006
S O N H O
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Um comentário:
Amo esses sonetos. Amo todos os sonetos. E amo quem escreve sonetos. Este, especialmete, é de uma qualidade, de uma, de uma... não fica devendo em nada a quem já estampou o nome em páginas.
Me emociono, fico até com um orgulho bobolhão... Eu amo quem escreve este soneto.
Roger
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