A melancolia me arranca as folhas ressequidas e reveste o meu interior de frio. Mais um ano a anoitecer no horizonte das coisas idas e a meter-me em languidez por não sei o quê. Não terei saudades desse ano que já vai fechando as janelas, sigo ignorando minhas desventuras inúmeras e alimentando-me da lembrança de saberes colhidos. Minha árvore cresceu mais um tanto assim, porém o inverno gela os meus ossos feito galhos retorcidos. O que virá? Desmoronamento ou frutificações seculares? Se não me derrubarem a golpes de foice impiedosa, continuarei a vicejar frondosa, apesar de um pouco seca. Até que derramem toda a seiva revigorante, viverei produzindo sombras e energias solares!
sexta-feira, dezembro 30, 2005
END OF DECEMBER
A melancolia me arranca as folhas ressequidas e reveste o meu interior de frio. Mais um ano a anoitecer no horizonte das coisas idas e a meter-me em languidez por não sei o quê. Não terei saudades desse ano que já vai fechando as janelas, sigo ignorando minhas desventuras inúmeras e alimentando-me da lembrança de saberes colhidos. Minha árvore cresceu mais um tanto assim, porém o inverno gela os meus ossos feito galhos retorcidos. O que virá? Desmoronamento ou frutificações seculares? Se não me derrubarem a golpes de foice impiedosa, continuarei a vicejar frondosa, apesar de um pouco seca. Até que derramem toda a seiva revigorante, viverei produzindo sombras e energias solares!
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