Uma pessoa soa melhor que duas. Sua das suas entranhas labirintos invisíveis, espelhos que não almejam ser vistos. Vestes rasgadas esquecidas na calçada da fama fazem a fama dos marginais em capas temporárias de jornais famintos. Jornais que voam pelas ruas por não quererem mais os bancos da praça, nem limpar janelas e bundas. Mas eles acabam por encontrar alguma poça de água estagnada que lhes tolhe o vôo. Triste fim das árvores, trágica a morte dos papéis pálidos todos borrados de vida. Melhor então escreverem no espaço virtual a ser deletado por vontade própria. O universo é o ser mais consumista que conheço. Na verdade ele só quer desabafar, abrir as portas dos campos de concentração das massas e respirar o ozônio destruído.
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