domingo, novembro 27, 2005

Outra. Nova. Em busca ainda.

Nada substitui essa minha vontade
de atingir a vida com meus dedos de unha longa.
Deflorar o novo, rasgar, empurrar,
socar o velho para debaixo do tapete
do museu de minha alma.
Trocar de pele feito cobra,
adaptar a cor à situação, assim,
meio camaleoa.
Rapte-me!
Tire meus órgãos
para alimentar o mundo,
mas meu coração não é de graça.
Tem graça e só,
isso é o que mais importa.

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