Louca, eu?
Só desatinos movem a atroz realidade em ritmo veloz e verossímil.
Braços muito bem podem ser atados em camisa-de-força, mas a imaginação voa nua e solta.
Ela solta o que a censura põe mesura, ela usurpa o que não pode ser comprado e até pode vender a alma ao então odiado. Todos somos loucos, poucos, mais somamos nossas idades insanas
e sapientamos nossa insanidade.
E todo doido é sábio, pois não sabe que é doido.
Dói saber, a mente é traiçoeira, mente e desmente o que diz ver.
Mas o que se sente é o que não pode, a sã hipocrisia não permite
Viver toda a demente história de enlouque-SER.
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